Preparando-se para retornar à Câmara Municipal, o
vice-prefeito de Campo Grande, Eduil Albuquerque, conquista mais uma vitória
para a cidade. A Prefeitura transforma o prédio do antigo albergue, há muitos
anos abandonado na Avenida Afonso Pena,
em sede da Casa de Ensaio, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público (Oscip), que oferece diversos cursos em arte-educação para jovens e
adolescentes atendidos pela entidade. A obra será custeada pela empresas
Vanguard e Plaenge, como medida compensatória pela construção de prédios na
Região Urbana do Centro.
Na assinatura da ordem de serviço para a reforma do prédio,
o prefeito Nelson Trad Filho destacou o empenho de Edil para uma nova
utilização do prédio. As empresas vão recuperar 400 metros quadrados de área
hoje existente e construídos outros 100 metros quadrados.
É um duplo benefício para a cidade, comentou Edil,
assinalando que a iniciativa preserva o prédio que faz parte da história da
cidade e o transforma em um poderoso investimento social, ajudando a inclusão e
formação de jovens. Edil disse que prédio do antigo albergue abandonado em
plena avenida Afonso Pena “destoava da imagem de progresso e beleza da nossa
Capital”.
“Recebemos agradecimentos da população do entorno, dos
comerciantes e dos empresários da hotelaria. Analisamos várias possibilidades,
como um hospital all day infantil ou mesmo um escritório voltado ao turismo.
Mas chegamos à conclusão que a Casa de Ensaio seria a melhor opção para o
local. Já que o prédio seria restaurado, mantendo a estrutura original e ainda
irá ampliar o atendimento social e artístico para jovens e adolescentes”, explicou
Edil.
A diretora da Casa de Ensaio, Carol Doria, trabalha há 16
anos com crianças e adolescentes de regiões periféricas da cidade, que vivem em
situação de vulnerabilidade social. Desde a fundação, já atendeu
aproximadamente três mil jovens e, atualmente, 90% da equipe são formados por
ex-alunos.
Segundo a direção da Casa, o objetivo principal é formar
cidadãos mais conscientes, utilizando a arte como ferramenta de transformação,
por meio de atividades nas mais diversas áreas: teatro, voz, dança, percussão,
literatura, cinema e artes plásticas.
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